Paulo Maluf
Sou casado há 50 anos; moro na mesma casa há 42; e estou no mesmo partido há 38: sou um animal em extinção!
Quero ser Robin Hood.
A quentinha que me serviram hoje eu não daria nem para o meu cachorro.
Nem mesmo Juscelino Kubitschek foi tão injustamente investigado.
Não se pode comprar deputados. Porque eles saem por aí contando e você se desmoraliza com o eleitorado.
No Brasil, o político é veado, corno ou ladrão. A mim, escolheram como ladrão.
Tenho o rabo preso com a população de São Paulo.
Não me nego a responder, mas quero ver o processo e vamos resolver isso na Justiça.
A carta é falsa. A letra não é minha.
ODeclarando que os documentos bancários enviados por autoridades da Suíça à Justiça brasileira seriam falsos (2005).
No Julgamento Final, quando chegar perante Deus, e ele me perguntar o que você fez lá, naquele mundo terrestre. Eu vou dizer que, ajudado pelos meus amigos e pelo meu partido, eu fiz isso, isso e isso. Vou tomar uns dois meses de Deus contando o que eu fiz. Aí ele vai dizer: Maluf, seus pecados são pequenininhos. Fica uns dez minutos no purgatório e depois vai pro céu.
Já disse mil vezes e vou repetir democraticamente mais uma: não tenho conta na Suíça.
Nem Jesus Cristo no mundo conseguiu unanimidade. Mas eu consegui, graças a Deus, a maioria, 90% do partido está solidário comigo, pela nossa posição nas pesquisas e pelos serviços prestados.
Tanto não tenho contas no Exterior, que vou passar uma escritura – o primeiro que encontrar a conta, o dinheiro é dele. O primeiro que encontrar algum dinheiro na minha conta ou na conta da minha mulher, o dinheiro é dele.
Brasília é como uma colméia. Metade fica voando e metade fica fazendo cera.
Se Pitta não for um grande prefeito, nunca mais votem em mim.
Meus pecadinhos são muitos pequenos.
Dizem que prometo muito e faço pouco. Se eu prometo muito é porque faço muito.
Todo mundo sabe qual é o meu sonho. Não sou candidato a nada, mas sou candidato a tudo.
Se está com desejo sexual, estupra, mas não mata.